Envolto numa névoa azul
Preso numa cadeia de coral
Jaz imóvel, imperturbável
Olhando-o não parece real
No meio de ferros retorcidos
A vida prossegue, imparável
No meio do horror e da morte
A beleza mantém-se indelével
Mergulho nas suas cavernas
Passo pelas suas estruturas
Algumas apertadas e estreitas
Outras largas como ruas
Um grande sargo passeia
Belo, listado, brilhante
Nas suas escamas bate a luz
O seu brilho parece um diamante
De escamas vermelhas
passeiam-se pelos fundos
Aqui estão bem melhor
Longe de lugares imundos
Por aqui já muitos rostos olharam
Já foi uma janela para o mundo
Lá dentro está um escuro de breu
E de lá um fantasma olha o fundo
Preso numa cadeia de coral
Jaz imóvel, imperturbável
Olhando-o não parece real
No meio de ferros retorcidos
A vida prossegue, imparável
No meio do horror e da morte
A beleza mantém-se indelével
Mergulho nas suas cavernas
Passo pelas suas estruturas
Algumas apertadas e estreitas
Outras largas como ruas
Um grande sargo passeia
Belo, listado, brilhante
Nas suas escamas bate a luz
O seu brilho parece um diamante
De escamas vermelhas
passeiam-se pelos fundos
Aqui estão bem melhor
Longe de lugares imundos
Por aqui já muitos rostos olharam
Já foi uma janela para o mundo
Lá dentro está um escuro de breu
E de lá um fantasma olha o fundo